terça-feira, 30 de junho de 2015

Resenha: Divergente - Veronica Roth

Olá meninas, tudo bem? Espero que sim!
Sei que estou atrasada com essa resenha, mas antes tarde do que nunca! rs


A série Divergente é um grande sucesso juvenil, uma leitura fácil e rápida de ser feita. Eu ganhei os dois primeiros livros em um amigo secreto, da linda Flávia Estrela, e no recebi juro que achei que não iria gostar da série.
E como diz o ditado "não julgue um livro pela capa", quebrei a cara e me apaixonei pela trilogia. rs
Chega de enrolação e vamos ao que interessa.

Nome: Divergente
Autor(a): Veronica Roth
Páginas: 504
Editora: Rocco
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
 Para começar devo dizer que alguém que não esteja acostumado com livros grandes pode pegar ele na mão e soltar um sonoro palavrão ao ver que ele tem mais de 500 páginas. Mas se você tem medo de livros compridos, se acalme, a escrita de Roth é tão leve e tão envolvente que parece que o livro tem só 50 páginas e quando você termina ainda fica com a sensação de quero mais.
Nesse mundo distópico, depois de muitas guerras, os antepassados dos personagens chegaram à conclusão de que a culpa do mundo em guerra era da personalidade das pessoas e sua inclinação para fazer o mal e não de suas crenças, raças ou política. Eles então se dividiram em facções que procuram erradicar as qualidades das quais cada uma acredita ser responsável pela desordem mundial. Ao todo são cinco facções: a Amizade, cujos membros culpam a agressividade; a Erudição, dos quais os membros culpam a ignorância; a Franqueza que culpa a duplicidade; a Abnegação que encontra seu culpado no egoísmo; e por fim a Audácia, cujos membros culpam a covardia.
A personagem principal dessa história é Beatrice uma garota da Abnegação que tem uma vida simplória: desde pequena ela é treinada e educada para ser altruísta. Porém, ela acha muito difícil agir dessa maneira. Ao completar 16 anos, ela e todos os jovens passam por um teste aptidão que revela de qual facção a pessoa deve percenter e é aqui que tudo começa a mudar na vida da protagonista. O teste dela é inconclusivo, ela é uma Divergente. E por algum motivo que ninguém explica para ela, os Divergentes são considerados perigosos. Ela decide então abandonar a família e seguir para a facção da Audácia onde ela escolhe um novo nome – Tris – e onde deverá enfrentar um treinamento duro e, muitas vezes, cruel para garantir o seu lugar lá dentro, ou então se tornará uma sem-facção.
Questionamento é a palavra que define o livro. O tempo todo vemos Tris questionar tudo e todos à sua volta e nos leva a pensar com ela. Será que segregar as pessoas em facções é a melhor opção? Podemos mesmo apresentar aptidão para somente uma facção? Passei o tempo todo durante a minha leitura, me questionando e debatendo com as opiniões da Tris. Como falei no início da resenha, a escrita de Roth é incrivelmente leve e rápida, e por isso, ao chegar ao final do livro eu estava com um mix de sentimentos enorme dentro de mim. Assim como Tris, não temos tempo de sentir nada, de ficar em luto, de ficar com medo de algo, nem de para pensar qual será o nosso próximo passo. Cada segundo importa.
Desde o inicio, Tris estabelece uma relação estranha com Quatro, o instrutor de iniciação da Audácia, seu jeito seco e sério causa certos sentimentos na protagonista e no fim eles estreitam essa relação e toda a história se desenrolará em torno deste romance, onde eles devem lutar juntos contra tudo o que for preciso.
Eu amei o enredo e a forma como a autora desenrola o contexto, como eu disse é uma leitura super rápida e que deixa com o gostinho de eu quero mais. Você se obriga a ler o segundo livro logo após terminar Divergente, sem pausa nem para piscar. Acho que deu para entender o quanto me apaixonei por este livro, é uma leitura tão gostosa que não me senti sufocada para terminar e simplesmente li porque eu quis e estava gostando.
Bom pessoal, por hoje é só. Espero que tenham gostado e leiam este livro. Se você já leu, deixe nos comentários a sua opinião, vou adorar ler. ARRASEM.
Beijos da Gabi.

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